sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Julian Assange e a Time


Os editores da revista "Time", ignorando os votos de seus leitores e assinantes, resolveram "democraticamente", conforme explicaram, dar o título de "homem do ano" ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que obteve 18.000 votos.

Julian Assange, mesmo tendo obtido 382.000 votos, ou seja 364.000 votos a mais do que Mark, foi indicado para o título de "pessoa não grata" do ano. Com um estilo de democracia exemplificado por essa revista não precisaremos de ditadores por mil anos.

É incrível como ainda existam pessoas que irão continuar assinando essa porcaria de periódico. Parece que o ser humano sofre de uma doença incurável de idiotice aguda e não percebe que essas revistas e jornalecos, possuídos e patrocinados pelas grandes corporações, são apenas uma parte da política de escravização global.

Como, em santa consciência, uma pessoa pode deixar de perceber que as notícias veiculadas nesses canais são somente aquelas que dizem respeito aos interesses da elite global?

Julian não deveria ser considerado o homem do ano, mas o homem do século. O fundador do portal Wikileaks fez cair de joelhos o maior, mais astuto e mais sanguinário império que esse mundo já viu. No futuro, certamente as crianças aprenderão que o século XXI está dividido em duas partes: antes e depois de Julian Assange.

Ao nos revelar os bastidores da política mundial, Julian e seus colaboradores não nos presenteiam apenas com a lista enorme de falcatruas e interesses sórdidos por detrás daquilo que a maioria imaginava serem os governos protegendo seus cidadãos. Não, não foi apenas isso que veio á tona. O que nos foi revelado também foi o compromisso incestuoso, a cumplicidade da mídia oficial com todas esses roubos, assassinatos e tudo o que existe de mais sórdido no mundo e dentro dos governos.

As discussões que se farão sobre assuntos que já se mostravam compreendidos é outra das mais significativas contribuições desse homem de incrível coragem. Quantas teses terão que ser reescritas? Quantos pesquisas terão que ser realizadas nesses documentos que ainda estão por vir? Quem disse que não se pode mudar o passado?

Existem ainda documentos bombásticos que farão não apenas os estados reverem suas posturas e dogmas, mas também as religiões. Algumas das informações que ainda estão por vir, nos farão perceber o quanto temos sido enganados e o quanto somos escravizados material e mentalmente por uma elite maldosa.

Alguns documentos virão certamente comprovar (como já se comenta em redor do mundo) as denúncias do "Projeto Disclosure", fundado por Steven Greer. Tudo é informado e comprovado pelos membros do projeto, alguns, pertencentes e/ou dissidentes das mais altas elites do exército, marinha e aeronaltica dos EUA, assim como ex-agentes da CIA, FBI, etc.

Nesse projeto, são relatados fatos absurdamente comprometedores tanto para governos, corporações, quanto para as religiões formais.

Alguns desses fatos estão relacionados com as grandes empresas farmacêuticas e dizem que elas já possuem a cura para todas as nossas doenças. Outros, nos revelam que já teríamos a mais de 60 anos, formas de energia muito mais limpas e eficazes do que o petróleo. Outras ainda, que já possuímos tecnologia reversa de discos voadores, de que já temos bases de pesquisa na Lua e em Marte. Outras dessas informações teriam a ver com a nossa descendência extraterrestre, deixando as religiões numa situação muito complicada, etc. etc. etc.

De qualquer forma, o que Julian e seus amigos também nos legam é a certeza de que, de agora em diante, temos que ficar mais espertos e mais cautelosos. Certeza absoluta de não aceitarmos o mundo como nos é mostrado nos jornais, nas revistas, na televisão. De agora em diante, teremos inclusive que pensar se vamos ou não continuar assinando um jornal, uma revista, uma TV à cabo, já que sites como o Wikileaks nos oferecem informação de muito, mas muito mais qualidade.