Durante essas semanas que antecederam o natal e mesmo nos dias mais próximos não consegui ver nas telas de TVs abertas e jornais eletrônicos do país, nada, mas nada mesmo sobre o significado dessa data tão importante para o calendário religioso do país.
O que vi foi apenas uma alarmante demonstração de como empresários do país e a mídia em geral transformaram o natal apenas em negócio e lucro.
Numa enchurrada de reportagens sobre como o consumidor deveria comprar, comprar e comprar para não deixar a data passar em branco, me fez lembrar da história do Mestre da Galiléia entrando no templo e espulsando os vendilhões com chicote em mãos.
Uma rede ou outra deve ter veiculado alguma programação mais específica sobre o significado da data, mas sinceramente o que assisti o tempo todo foi o invenstimento no consumismo exacerbado. Gente se acotovelando e se mordendo para comprar alguma porcaria nessas liquidações da 25 de Março ou da Saara carioca.
Fico imaginando que daqui alguns anos ninguém vai saber o que se está comemorando. Gente mais jovem vai achar que o natal é o dia apenas do Papai Noel e de sua trupe de renas.
Além do consumo das porcarias chinesas para encher ainda mais as crianças com a doença do consumismo, a apelação também foi a comida. Gente correndo para lá e para cá para não deixar de acumular na mesa o que provavelmente deve faltar para muita gente.
Com tanta comida e tanto desperdício parece que estamos comemorando o aniversário de algum "César" e não do menino divino nascido em Belém.
Tomara que um dia as pessoas se cansem dessa orgia do consumo e voltemos a ter novamente um natal com espírito de natal e não de "liquidação sensacional".
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