terça-feira, 27 de novembro de 2007

Por favor, não nos confunda dona mídia


Qual é a melhor maneira de se conseguir o poder dentro de uma sociedade?

Confundindo as cabeças e criando a dúvida!


É isso o que os meios de comunicação do país estão querendo fazer conosco. Querem ver uma coisa?


No caso da garota que ficou presa numa cela com 20 homens no Pará, não importa se na ocasião ela seria ou não menor de idade. A discussão não tem que seguir por esse caminho. O que está na lei para todo mundo ver é que é proibido cidadãos de sexos diferentes serem encarcerados num mesmo espaço. É isso, só isso.


Não tem essa conversa de se é menor de idade ou não. Se for menor vai para a fundação casa, seja homem ou mulher. Mas isso não vem ao caso nesse caso.


Parem de confundir a população senhores da mídia. O que vem ao caso é que essa menina ficou durante algum tempo servindo sexualmente um bando de marginais, que soltos, já são um perigo para a sociedade, e isso com aval das autoridades. Se ela tem quinze, vinte, trinta oi oitenta anos, isso não faz a menor diferença. O crime é o mesmo. Claro que sendo menor tem um agravante - o crime é bem pior, mas a dona mídia prefere usar a maioridade ou não da menina para nos distrair, nos tirar do verdadeiro cerne do asunto, que é uma mulher presa no meio de mais de 20 homens.


Também não importa se ela cometeu um crime assim ou assado. Se cometeu, tem que pagar, mas não pode passar pela humilhação e assédio por qual passou. Não pode pagar seu delito servindo de gueixa a esses crápulas. Nesse caso ela é a vítima de um crime muito sério, que expõe com clareza a face perversa da polícia, da justiça, da política e do sistema carcerário no Brasil.
Acho inclusive que esses caras que dividiram a cela com a menina, tinham também que ser acusados, juntamente com a juíza, policiais e delegados omissos e quem mais participou dessa "festa", tinham que ser processados pelo estado como estrupadores. Isso mesmo. Essa gente devia ser indiciada pelo ministério público como estrupadores, cafetinas, etc.


Já pensou cidadão, se sua filha é presa com um pouquinho de maconha na bolsinha, e, enquanto aguarda a sentença, fica à disposição dos caras na curriola? O senhor iria gostar? Claro que não! Isso é um absurdo! Tenho até medo de pensar o que anda acontecendo por esse país afora e a gente não fica sabendo. Sim, porque a nossa imprensa está afogada até o pescoço com esses bandidos de todas as laias. Não vê o nosso amigo Mesquita, que é réu confesso e anda solto por aí? Anda solto porque sabe muito. Se for preso abre a boca e conta tudo que viu durante anos dentro do seu jornal e não contou pra ninguém.


Senhora mídia, pare de confundir o cidadão desse país. Não desvia o assunto. Conta a verdade sem distorcer os fatos. Não seja cúmplice dessa gente malvada. Não somos idiotas!


domingo, 25 de novembro de 2007

Eu Não Quero Ser Chinês!


Se a imprensa nacional nos desse a possibilidade de saber realmente o que acontece com os nossos irmãos chineses e sobre a economia e política que os controlam, jamais compraríamos as porcarias que vem de lá.

Isso porque a China, esse gigante que cresce mais de 10% todos os anos, conseguiu juntar o pior do capitalismo com o pior do comunismo.

Por que vocês acham que esse país cresce tanto e tão vertiginosamente? Porque, é claro, lá as pessoas não são pessoas, mas escravos de um sistema horripilante de manipulação, segregação e pobreza.

O que mais me incomoda é que a mídia brasileira, acompanhando a tendência mundial que vê na China nosso modelo econômico, esconde as verdadeiras conseqüências do que se planta por lá. Claro, não são bobos os senhores poderosos. Alguém um dia pensou o seguinte: em vez de criticar a China pelos maus tratos à população, vamos tomá-la como modelo e transformar todo mundo em chinês; dá mais lucro!

Você, por exemplo, compraria um produto sabendo que ele foi fabricado por alguém que trabalhou doze horas por dia para ganhar trinta dólares em um mês? Você compraria esse produto mesmo sabendo que dessa forma ele está roubando seu emprego aqui no Brasil?

Pois é exatamente isso que está acontecendo.

Em vez de povos, ditos democráticos, denunciarem as más condições de vida daquela gente sofredora, resolveram dizer que os caras estão por cima. Que estão caminhando para um futuro grandioso. Será mesmo que uma nação que tem atualmente mais de oitenta por cento de seus rios contaminados, dois terços de seu território em estado de pré-desertificação, que não está nem aí para o meio ambiente e que transformou seu povo em escravo tem futuro? É óbvio que não, mas estão crescendo 10% ao ano. Isso é o que importa. Além do mais, estão dizendo ao mundo todo que, se os trabalhadores (escravos) chineses podem viver com trinta dólares por mês, por que o resto do mundo também não pode? Se você fosse um megaempresário ou o presidente de um grande conglomerado que só visa o lucro, não ia gostar da idéia?

Pois bem, eu não quero ser chinês!


sábado, 24 de novembro de 2007

A Erotização Como Solução Para a Educação


Mais uma vez a rede Bobo de televisão lança uma moda voltada nos moldes do submundo da prostituição e do crime.


Essa apologia ao que é incorreto para fazê-lo parecer correto e normal é uma forma bastante comum da emissora entreter e educar seus espectadores. Desde há muito tempo as novelas da emissora apoiam a prostituição ou tentam fazer com que essa atividade seja uma coisa inofensiva.


Quem é que nunca assistiu uma novelinha qualquer onde a dona do prostíbulo era a mãezona carinhosa, sempre disposta a defender suas meninas, a ensinar o "bom caminho", dar "conselhos de vida" etc. e tal.


Quem é que não lembra também da rainha dos baixinhos dançando o bonde do Tigrão, ensinando as criancinhas a pegar uma cachorra, gostar de popozuda e saber que já tá tudo dominado?


Agora na telinha, a senhora, dona de casa, ou mesmo sua filha adolescente, pode aprender um pouco da pole dance. Isso mesmo, a pole dance, aquela dança que seu marido ou o namorado, noivo da sua filha, podem encontrar em qualquer cada de prostituição "séria" de todo o páis. A pole dance agora é moda. A Globo é responsável por isso também. Quem bom não é mesmo?


Acho até importante essa discussão justamente agora, já que querem transformar a atividade de vender o corpo em profissão comum. Já estou até pensando em montar um curso de formação técnica e outro de graduação para profissionais do sexo. Tenho certeza que as meninas desse país terão um futuro brilhante sendo prostitutas. Já estou até vendo a formatura da 1a. turma. Repleta de país e mães orgulhosas da profissão dignificante escolhida por suas filhas. Imagino também um político qualquer fazendo o discurso de paraninfo. Quem sabe até a primeira dama poderia ser a paraninfa da 1a. turma.


De qualquer forma, acho que podemos esperar um futuro brilhante para o país. De gente sem preconceitos. Já pensou minha senhora, a sua filha dançando uma pole na festa de quinze anos! Os garotos todos em volta, gritando "vamos queimar esse bifinho tesãozinho". Que legal. Que país alegre esse o nosso.


O que me deixa realmente preocupado é não ter certeza de que esse tipo de "investimento", ou é fruto da moral e da ética das pessoas que fazem televisão nesse país, ou é outra coisa ainda mais séria. Uma espécie de lavagem cerebral macabra, onde o que importa realmente é arruinar o senso crítico das futuras gerações, afirmando diariamente que aquilo que não presta é o normal. Se estão fazendo isso com esse intuíto, provavelmente as próximas gerações poderão achar normal muitas outras coisas e, de certa forma, não se levantarão contra os absurdos do poder. Suas vidas poderão futuramente se pautar numa coisa chamada amoralidade. Isso mesmo - amoralidade. Um ser amoral é aquele que carece de moral, ou de senso de moral. Aquele que não está de acordo nem contra qualquer moral. Simplesmente seu senso de certo e errado vive em estado vegetativo.


Um mundo realmente feliz nos espera!


domingo, 18 de novembro de 2007

Da Burrice de Quem se Apega ao Velho


Com o título "Japão retoma caça à baleia proibida há 44 anos" o jornal eletrônico da BBC no Brasil, nos informa que os japoneses vão retornar à caça de baleias em seu mar territórial. Uma quebra na moratória de 44 anos da atividade por parte daquele país.


Segundo ainda o jornal, os japoneses querem caçar aproximadamente 1000 (mil) baleias - isso mesmo - 1000 (mil) baleias, para fins científicos. Ou seja, todos os laboratórios do país vão ter que a partir de agora fazer pesquisas apenas com baleias.


Segundo ainda as autoridades japonesas "a caça permite que biologistas marinhos estudem os órgãos internos dos animais" e que a carne das baleias caçadas com fins científicos é vendida comercialmente, mas as autoridades japonesas negam que a expedição tenha o objetivo de obter lucro.


Sim, claro, vamos caçar umas mil baleias, fazer análises e experiências no bichinho morto e depois vender a carne, mas ninguém está pensando no lucro. Vai ver que estão pensando no bem das baleias.


A BBC ainda nos informa que o o governo japonês alega que a caça à baleia é uma tradição antiga do país e vem tentando reverter a moratória, sem sucesso, junto à Comissão Internacional da Caça à Baleia.


Acho que a mídia, que fala muito pouco sobre o assunto, devia trazer à tona com mais perspicácia o que significa essa posição do governo japonês frente às discussões da matança, extinção de animais e das mudanças climáticas. É quse inceitável essa atitude do governo japonês. Será esse discurso de tradição apenas uma desculpa para o lucro?
Será que uma tradição vale mais do que o futuro?


Espero que não!

sábado, 17 de novembro de 2007

O Rei Pediu e a Imprensa se Calou



Quem não acompanhou nos noticiários dessa semana passada a propaganda maliciosa da imprensa contra o presidente da venezuela, Hugo Chaves?



Propaganda maliciosa que é feita diariamente nos meios de comunicação do país, mas que aumentou consideravelmente com o "cala a boca" do rei.



Muito se repetiu na mídia do país o "porque não te calas" do monarca, à título de mostrar e provar como o presidente eleito da Venezuela é chato e mal educado. Tem até toque de celular com a frase, que no meu entender é comprado por gente que não entende nada de nada.



O que a mídia esqueceu de dizer é que, mesmo sendo chato, Hugo Chaves foi eleito pela maioria de seu povo e o rei não. Esqueceu também de dizer que a república espanhola foi consquistada por uma revolução facista que restaurou a monarquia. Depois que o generalíssimo franco bateu as botas o rei Juan Carlos foi coroado e não queria muito a redemocratização de seu país.



Mas para a mídia valia mais a pena coroar novamente o rei do que dizer que Chaves estava certo quando chamou Aznar de também facista.



O que poderia ser interessante em casos assim, seria a mídia mostrar a história como ela é. Contar a verdade sobre o rei. Rei é rei. Não tem nada a ver com democracia. Rei no mundo de hoje é um fantoche moderno inventado para dar um pouco de sustentação ao poder. Para os súditos pensarem que sempre haverá alguém que os proteja.



A mídia também devia ter perguntado a Zapatero, que defendeu Aznar com unhas e dentes, se mesmo sendo eleito pela maioria da população espanhola, o antigo primeiro ministro teria direito de ajudar a tramar a derrubada de um governo fora de suas fronteiras. E também quais os motivos que o levariam a ter feito isso. Porque quem conhece o episódio já sabe que isso está mais que provado.



Mesmo achando que Chaves tem o mesmo perfil de gente que pensa como ele. Que também quer se eternizar no poder, ainda acho que não se pode contar a história do jeito que está sendo contada.



Pois é. Ficam questões no ar. Inclusive aquelas que levantam a hipótese de que a mídia não está contando a verdade. Não está comprometida com a verdade porque já está comprometida com alguém(s) ou alguma(s) outra(s) coisa(s). Com quem ou o que será?

O grande irmão e o grande inimigo


Devemos a partir de agora ter muita cautela em nossos julgamentos quando lermos notícias sobre as mudanças climáticas. As mídias internacional e local querem nos confundir através de frases de efeitos.



Essas frases, como a que o Cosmo on line de Campinas publicou essa manhã, e que mais desinforma do que informa, que “Os especialistas do IPCC, Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, estão reunidos em Valência desde segunda-feira para aprovar e apresentar seu quarto e último relatório sobre as mudanças climáticas do planeta, que servirá para orientar as decisões internacionais quanto à luta contra este fenômeno”.



Através de textos e histórias desse tipo, tentam nos fazer acreditar que essas mudanças são o nosso novo inimigo. Deveria ficar claro que nosso inimigo somos nós mesmos, com nosso consumismo exacerbado, nosso egoísmo e nossa falta de atenção aos problemas urgentes do planeta. Problemas esses que vão desde o estúpido acúmulo de riquezas, como também o de problemas sociais gravíssimos causados por nossa falta de amor.



As mudanças climáticas não são o “inimigo”, mas o fruto de nossas ações. Não podemos lutar contra esse inimigo tão poderoso, mas amenizar os sofrimentos dos que vivem à margem da sociedade. Nos momentos de caos que estão para vir, iremos observar que populações de países onde as diferenças sociais são muito grandes; onde as pessoas já estão abandonadas há tempos, nesses países e regiões será muito mais difícil encontrar soluções rápidas para o que foi esquecido e deixado de lado em muitos anos de roubos e corrupção. Tudo virá à tona, então vamos entender o verdadeiro desastre que se abateu sobre nós. Saberemos as verdadeiras causas de tantos tormentos. A mídia já não está conseguindo esconder a urgência do problema e suas conseqüências. Daqui para frente ficará cada vez mais difícil esconder que os políticos, sejam eles de qualquer lugar, há muito tempo abandonaram seus povos e suas missões e, a mídia dos jornais e das TVs e seus donos e dirigentes, sempre de braços dados com os poderosos, ficará conhecida no futuro como o instrumento dessas tenebrosas ações.