terça-feira, 27 de novembro de 2007
Por favor, não nos confunda dona mídia
domingo, 25 de novembro de 2007
Eu Não Quero Ser Chinês!
Se a imprensa nacional nos desse a possibilidade de saber realmente o que acontece com os nossos irmãos chineses e sobre a economia e política que os controlam, jamais compraríamos as porcarias que vem de lá.
Isso porque a China, esse gigante que cresce mais de 10% todos os anos, conseguiu juntar o pior do capitalismo com o pior do comunismo.
Por que vocês acham que esse país cresce tanto e tão vertiginosamente? Porque, é claro, lá as pessoas não são pessoas, mas escravos de um sistema horripilante de manipulação, segregação e pobreza.
O que mais me incomoda é que a mídia brasileira, acompanhando a tendência mundial que vê na China nosso modelo econômico, esconde as verdadeiras conseqüências do que se planta por lá. Claro, não são bobos os senhores poderosos. Alguém um dia pensou o seguinte: em vez de criticar a China pelos maus tratos à população, vamos tomá-la como modelo e transformar todo mundo em chinês; dá mais lucro!
Você, por exemplo, compraria um produto sabendo que ele foi fabricado por alguém que trabalhou doze horas por dia para ganhar trinta dólares em um mês? Você compraria esse produto mesmo sabendo que dessa forma ele está roubando seu emprego aqui no Brasil?
Pois é exatamente isso que está acontecendo.
Em vez de povos, ditos democráticos, denunciarem as más condições de vida daquela gente sofredora, resolveram dizer que os caras estão por cima. Que estão caminhando para um futuro grandioso. Será mesmo que uma nação que tem atualmente mais de oitenta por cento de seus rios contaminados, dois terços de seu território em estado de pré-desertificação, que não está nem aí para o meio ambiente e que transformou seu povo em escravo tem futuro? É óbvio que não, mas estão crescendo 10% ao ano. Isso é o que importa. Além do mais, estão dizendo ao mundo todo que, se os trabalhadores (escravos) chineses podem viver com trinta dólares por mês, por que o resto do mundo também não pode? Se você fosse um megaempresário ou o presidente de um grande conglomerado que só visa o lucro, não ia gostar da idéia?
Pois bem, eu não quero ser chinês!
sábado, 24 de novembro de 2007
A Erotização Como Solução Para a Educação
domingo, 18 de novembro de 2007
Da Burrice de Quem se Apega ao Velho
sábado, 17 de novembro de 2007
O Rei Pediu e a Imprensa se Calou
Propaganda maliciosa que é feita diariamente nos meios de comunicação do país, mas que aumentou consideravelmente com o "cala a boca" do rei.
Muito se repetiu na mídia do país o "porque não te calas" do monarca, à título de mostrar e provar como o presidente eleito da Venezuela é chato e mal educado. Tem até toque de celular com a frase, que no meu entender é comprado por gente que não entende nada de nada.
O que a mídia esqueceu de dizer é que, mesmo sendo chato, Hugo Chaves foi eleito pela maioria de seu povo e o rei não. Esqueceu também de dizer que a república espanhola foi consquistada por uma revolução facista que restaurou a monarquia. Depois que o generalíssimo franco bateu as botas o rei Juan Carlos foi coroado e não queria muito a redemocratização de seu país.
Mas para a mídia valia mais a pena coroar novamente o rei do que dizer que Chaves estava certo quando chamou Aznar de também facista.
O que poderia ser interessante em casos assim, seria a mídia mostrar a história como ela é. Contar a verdade sobre o rei. Rei é rei. Não tem nada a ver com democracia. Rei no mundo de hoje é um fantoche moderno inventado para dar um pouco de sustentação ao poder. Para os súditos pensarem que sempre haverá alguém que os proteja.
A mídia também devia ter perguntado a Zapatero, que defendeu Aznar com unhas e dentes, se mesmo sendo eleito pela maioria da população espanhola, o antigo primeiro ministro teria direito de ajudar a tramar a derrubada de um governo fora de suas fronteiras. E também quais os motivos que o levariam a ter feito isso. Porque quem conhece o episódio já sabe que isso está mais que provado.
Mesmo achando que Chaves tem o mesmo perfil de gente que pensa como ele. Que também quer se eternizar no poder, ainda acho que não se pode contar a história do jeito que está sendo contada.
Pois é. Ficam questões no ar. Inclusive aquelas que levantam a hipótese de que a mídia não está contando a verdade. Não está comprometida com a verdade porque já está comprometida com alguém(s) ou alguma(s) outra(s) coisa(s). Com quem ou o que será?
O grande irmão e o grande inimigo
Devemos a partir de agora ter muita cautela em nossos julgamentos quando lermos notícias sobre as mudanças climáticas. As mídias internacional e local querem nos confundir através de frases de efeitos.
Essas frases, como a que o Cosmo on line de Campinas publicou essa manhã, e que mais desinforma do que informa, que “Os especialistas do IPCC, Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, estão reunidos em Valência desde segunda-feira para aprovar e apresentar seu quarto e último relatório sobre as mudanças climáticas do planeta, que servirá para orientar as decisões internacionais quanto à luta contra este fenômeno”.
Através de textos e histórias desse tipo, tentam nos fazer acreditar que essas mudanças são o nosso novo inimigo. Deveria ficar claro que nosso inimigo somos nós mesmos, com nosso consumismo exacerbado, nosso egoísmo e nossa falta de atenção aos problemas urgentes do planeta. Problemas esses que vão desde o estúpido acúmulo de riquezas, como também o de problemas sociais gravíssimos causados por nossa falta de amor.
As mudanças climáticas não são o “inimigo”, mas o fruto de nossas ações. Não podemos lutar contra esse inimigo tão poderoso, mas amenizar os sofrimentos dos que vivem à margem da sociedade. Nos momentos de caos que estão para vir, iremos observar que populações de países onde as diferenças sociais são muito grandes; onde as pessoas já estão abandonadas há tempos, nesses países e regiões será muito mais difícil encontrar soluções rápidas para o que foi esquecido e deixado de lado em muitos anos de roubos e corrupção. Tudo virá à tona, então vamos entender o verdadeiro desastre que se abateu sobre nós. Saberemos as verdadeiras causas de tantos tormentos. A mídia já não está conseguindo esconder a urgência do problema e suas conseqüências. Daqui para frente ficará cada vez mais difícil esconder que os políticos, sejam eles de qualquer lugar, há muito tempo abandonaram seus povos e suas missões e, a mídia dos jornais e das TVs e seus donos e dirigentes, sempre de braços dados com os poderosos, ficará conhecida no futuro como o instrumento dessas tenebrosas ações.