sábado, 17 de novembro de 2007

O grande irmão e o grande inimigo


Devemos a partir de agora ter muita cautela em nossos julgamentos quando lermos notícias sobre as mudanças climáticas. As mídias internacional e local querem nos confundir através de frases de efeitos.



Essas frases, como a que o Cosmo on line de Campinas publicou essa manhã, e que mais desinforma do que informa, que “Os especialistas do IPCC, Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, estão reunidos em Valência desde segunda-feira para aprovar e apresentar seu quarto e último relatório sobre as mudanças climáticas do planeta, que servirá para orientar as decisões internacionais quanto à luta contra este fenômeno”.



Através de textos e histórias desse tipo, tentam nos fazer acreditar que essas mudanças são o nosso novo inimigo. Deveria ficar claro que nosso inimigo somos nós mesmos, com nosso consumismo exacerbado, nosso egoísmo e nossa falta de atenção aos problemas urgentes do planeta. Problemas esses que vão desde o estúpido acúmulo de riquezas, como também o de problemas sociais gravíssimos causados por nossa falta de amor.



As mudanças climáticas não são o “inimigo”, mas o fruto de nossas ações. Não podemos lutar contra esse inimigo tão poderoso, mas amenizar os sofrimentos dos que vivem à margem da sociedade. Nos momentos de caos que estão para vir, iremos observar que populações de países onde as diferenças sociais são muito grandes; onde as pessoas já estão abandonadas há tempos, nesses países e regiões será muito mais difícil encontrar soluções rápidas para o que foi esquecido e deixado de lado em muitos anos de roubos e corrupção. Tudo virá à tona, então vamos entender o verdadeiro desastre que se abateu sobre nós. Saberemos as verdadeiras causas de tantos tormentos. A mídia já não está conseguindo esconder a urgência do problema e suas conseqüências. Daqui para frente ficará cada vez mais difícil esconder que os políticos, sejam eles de qualquer lugar, há muito tempo abandonaram seus povos e suas missões e, a mídia dos jornais e das TVs e seus donos e dirigentes, sempre de braços dados com os poderosos, ficará conhecida no futuro como o instrumento dessas tenebrosas ações.


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