Hoje, em matéria intitulada "As doações de bancos comprometem votação", a revista Veja on-line nos informa que:
"O governo corre o risco de não conseguir aprovar no Congresso o aumento que pretende impor à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, proposto como uma das maneiras de compensar o fim da CPMF. Isso porque um em cada sete dos parlamentares que votarão sobre o tema teve sua campanha financiada por algum (ou vários) banco(s) em 2002 e 2006, e pode, portanto, retribuir o favor, vetando o aumento do imposto sobre eles."
Ora, se os políticos não estão a favor do aumento da contribuição social dos bancos porque receberam dinheiro desses últimos em suas campanhas, então o que os bancos fizeram não foi doar, mas corromper, propinar.
Se os bancos tivessem realmente doado o dinheiro, significa então que o dinheiro poderia ser usado pelos políticos sem que eles tivessem que dar quaisquer satisfações ou retorno dessa "aplicação". Isso aconteceu? Pelo visto não!
Então se trata disso mesmo, de uma "aplicação" como qualquer outra que os bancos fazem para obter lucro. Só que esses caras estão aplicando seu dinheiro aonde não deviam. Os caras que recebem esse dinheiro também estão recebendo dinheiro que não deviam, de onde não deviam, ou seja, todos são bandidos e quem sofre é o ignorante do eleitor que acha que seu voto serviu para alguma porcaria.
A mídia também cumpre seu papel de bandida e cúmplice da bandidagem, não alertando a população, que se trata na verdade de propina, ou seja, dinheiro que foi passado nas mãos dos políticos, para que esses defendessem os interesses dos bancos, e não da população que votou nesses caras e os colocou lá em Brasília.
A mídia precisa com urgência discutir mais profundamente esse tema para que a população possa entender como as coisas funcionam de verdade e que valor tem o voto do contribuinte. Ela também precisa cumprir seu papel e explicar porque os queridos senadores precisam, acima de tudo, "retribuir o favor" (termo utilizado na matéria) para com os eleitores desse país e não aos bancos e banqueiros.
A mídia também precisa explicar que enquanto houver "doações" de bancos, grandes empresas ou de traficantes para nossos políticos, não haverá democracia, mas apenas orgia do poder o do dinheiro. Enquanto isso vamos assistindo às nossas crianças em escolas de péssima qualidade, pessoas morrendo nas filas dos hospitais públicos, nossa aposentadoria indo para o beleléu, gente morando em favelas e buracos e nossos jovens sem emprego e, portanto, sem futuro.
A mídia precisa explicar também porque não consegue dizer isso tudo à população. Será que é porque os bancos são os grandes clientes da mídia e ela não pode viver sem essas doações?
Talvez...
"O governo corre o risco de não conseguir aprovar no Congresso o aumento que pretende impor à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, proposto como uma das maneiras de compensar o fim da CPMF. Isso porque um em cada sete dos parlamentares que votarão sobre o tema teve sua campanha financiada por algum (ou vários) banco(s) em 2002 e 2006, e pode, portanto, retribuir o favor, vetando o aumento do imposto sobre eles."
Ora, se os políticos não estão a favor do aumento da contribuição social dos bancos porque receberam dinheiro desses últimos em suas campanhas, então o que os bancos fizeram não foi doar, mas corromper, propinar.
Se os bancos tivessem realmente doado o dinheiro, significa então que o dinheiro poderia ser usado pelos políticos sem que eles tivessem que dar quaisquer satisfações ou retorno dessa "aplicação". Isso aconteceu? Pelo visto não!
Então se trata disso mesmo, de uma "aplicação" como qualquer outra que os bancos fazem para obter lucro. Só que esses caras estão aplicando seu dinheiro aonde não deviam. Os caras que recebem esse dinheiro também estão recebendo dinheiro que não deviam, de onde não deviam, ou seja, todos são bandidos e quem sofre é o ignorante do eleitor que acha que seu voto serviu para alguma porcaria.
A mídia também cumpre seu papel de bandida e cúmplice da bandidagem, não alertando a população, que se trata na verdade de propina, ou seja, dinheiro que foi passado nas mãos dos políticos, para que esses defendessem os interesses dos bancos, e não da população que votou nesses caras e os colocou lá em Brasília.
A mídia precisa com urgência discutir mais profundamente esse tema para que a população possa entender como as coisas funcionam de verdade e que valor tem o voto do contribuinte. Ela também precisa cumprir seu papel e explicar porque os queridos senadores precisam, acima de tudo, "retribuir o favor" (termo utilizado na matéria) para com os eleitores desse país e não aos bancos e banqueiros.
A mídia também precisa explicar que enquanto houver "doações" de bancos, grandes empresas ou de traficantes para nossos políticos, não haverá democracia, mas apenas orgia do poder o do dinheiro. Enquanto isso vamos assistindo às nossas crianças em escolas de péssima qualidade, pessoas morrendo nas filas dos hospitais públicos, nossa aposentadoria indo para o beleléu, gente morando em favelas e buracos e nossos jovens sem emprego e, portanto, sem futuro.
A mídia precisa explicar também porque não consegue dizer isso tudo à população. Será que é porque os bancos são os grandes clientes da mídia e ela não pode viver sem essas doações?
Talvez...
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