domingo, 22 de julho de 2007

Meu game favorito!


Hoje no G1 - portal de notícias eletrônico da Globo, lemos matéria sobre rapper norte-americano 50 Cent, que está processando uma agência de propaganda online por usar um personagem semelhante a ele no jogo “Shoot the rapper” (“Atire no rapper”) sem sua permissão.

Segundo o jornal, o advogado do Rapper está pedindo indenização de $ 1.000,000,00 por danos ainda não definidos e proibição do uso das imagens do artista no referido jogo.

Fico imaginando o quanto essa matéria poderia ser explorada pelos jornalistas do G1 e de outros jornais.

Com a abundância de casos de violência em escolas e universidades nos EUA, a matéria também poderia levantar questões que tem preocupado sobremaneira pais e educadores de todo o mundo.


- Será que os games violentos são tão inofensivos assim como garantem seus fabricantes?


- Será que se uma criança ou adolescente, depois de brincar 6 horas por dia de matar pessoas não vai começar achar isso normal?


- Por que será que os games tem um enfoque tão grande na violência?


- Será que os games de violência, principalmente nos EUA e outros países de tradição bélica, não são utilizados como forma de esvaziamento da consciência, preparando as gerações futuras para a guerra?


- Por que deixar nossos filhos se divertirem com o sangue de nossos semelhantes?


- Por que aqui no Brasil nossos governantes ainda não pensaram em campanhas de conscientização, alertando os pais de crianças e adolescentes sobre os riscos de games e da internet?


- Enfim, porque não trazer à tona discussões que tocam profundamente nossas vidas e a das próximas gerações?


Enquanto isso, crianças vão brincando de jorrar sangue. Talvez no futuro, com exercícios tão bacanas e inofensivos, elas poderão gostar de filosofia, de cuidar das plantas, tratar com carinho o planeta e os seres vivos, abominarão as guerras, etc. Ou, pelo contrário, elas gostarão de continuar o jogo fora das telas.


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