quarta-feira, 18 de julho de 2007

Notícias das últimas horas


Para quem acha ainda que esse acidente com o Airbus 320 da TAM em São Paulo é coisa do acaso, leia abaixo o que foi veiculado hoje no G1 - Portal de notícias da Globo hoje, 18/07/2007:


"Ao menos duas derrapagens já ocorreram em Congonhas neste ano. Na última segunda (16), um avião ATR 43 da companhia aérea Pantanal derrapou e parou no gramado que divide as pistas auxiliar e principal. O aeroporto ficou cerca de 20 minutos sem operar.


"No dia 17 de janeiro, um avião da Varig, que fazia a ponte-aérea Rio-São Paulo, derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, paralisando o maior aeroporto do país por 50 minutos. A companhia aérea informou na época que uma lâmina d'água na pista do aeroporto obrigou o piloto a "fazer uma freada mais brusca".


"Em 6 de outubro de 2006, um Boeing 737-300 da Gol derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, quando chegava de Cuiabá (MT). A aeronave - que só parou ao atingir o final da pista, em trecho de grama - ficou atravessada, impedindo pousos e decolagens por cerca de uma hora. Em março do ano passado, um avião da BRA com 115 passageiros não conseguiu parar completamente na pista, e foi parar no canteiro final de Congonhas, às margens da Avenida dos Bandeirantes. Nenhum dos três incidentes deixou feridos".


Ainda bem, e é bom, a gente não só criticar como também elogiar as coberturas, embora fique claro que muitos brasileiros precisam de um transporte aéreo que funcione para agilizar seus negócios. Os jornais estão pegando pesado talvez porque também seus funcionários possam estar entre as próximas vítimas.


Resta também perguntar se esse acidente não sará apenas mais um dentre tantos outros, que perderão espaço na mídia dentro em breve, quando acontecer (queira Deus que não) um bem pior.


Creio também que já é hora da mídia jornalistica nacional se ater mais às causas e consequências desses episódios e deixar de lado os sensacionalismos baratos.

A população precisa também de respostas, e essas respostas também devem ser questionadas até que as coisas fiquem bem claras, e que os jornais não tentem nos fazer de bobos, quando da não inquirição das autoridades, como podemos observar na matéria de 08/05/2007 do portal G1, ( http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL33402-5601,00.html) , quando o senhor Waldir Pires, ministro da defesa, disse aquela frase homérica: " Não há responsabilidade do Ministério da Defesa. A responsabilidade é dos acontecimentos", em relação à crise aérea nacional.


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